quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Parecer da Igreja Católica quanto a um fiel pertencer à Maçonaria – Dom Lelis Lara

Ano passado Dom Lélis Lara discursou em um templo maçônico. Foi sem dúvida uma notícia lamentável, e muitos católicos ficaram revoltados com a atitude do bispo da CNBB. Naquela ocasião, ele disse, entre outras coisas, que “o Concílio Vaticano II escancarou as portas e janelas da Igreja para o mundo” e usava essa afirmação no mínimo ambígua para justificar uma suposta relação amigável entre a Igreja e a maçonaria.
Mas, recebi no dia de ontem, por e-mail, uma carta assinada justamente por Dom Lélis Lara, na qual ele fala dos males da maçonaria e da impossibilidade de um católico pertencer às associações maçônicas. O documento data de 21 de novembro de 2004, antes de ele discursar em templo maçônico e proferir palavras totalmente contrárias ao ensinamento do Magistério da Igreja. A minha intenção, ao publicar essa carta que segue, não é introduzir questionamentos acerca do pensamento atual ou de uma suposta mudança de mentalidade que o bispo possa ter tido nesse período de 5 anos (entre a data do documento condenando a maçonaria e o discurso modernista numa loja da franco-maçonaria)… O que precisamos é deixar bem claro que aquilo que a Igreja ensina, ou seja, que não é possível pertencer à maçonaria sendo católico, não é uma instrução antiga ou atrasada. A exortação da Igreja é bastante atual!
Ser católico é sobretudo ser responsável, ser responsável com as nossas atitudes, com os nossos pensamentos e principalmente com a nossa fé. Ouvir à voz da Igreja e do Santo Padre não é uma escolha; mas uma obrigação toda pessoa que se diz verdadeiramente cristã. O parecer da Igreja não mudou… Sigamos as suas santas recomendações.
Segue a carta de Dom Lélis Lara.
* * *
PARECER DA IGREJA CATÓLICA
QUANTO A UM FIEL PERTENCER À MAÇONARIA
DOM LÉLIS LARA
Coronel Fabriciano, 21 de novembro de 2004
Prezados leitores:

Tenho recebido muitas consultas sobre Maçonaria, por exemplo, se um católico pode se inscrever na Maçonaria, se um maçom pode comungar e outras.
Achei oportuno escrever este artigo sobre a matéria, imaginando que muitas pessoas também tenham as mesmas dúvidas e queiram se esclarecer. Para muitos a Maçonaria é uma entidade filantrópica, semelhante a um clube de serviço como Rotary e o Lions. Para esses poderia parecer implicância da Igreja Católica vetar aos seus fiéis o ingresso na Maçonaria.
Na realidade a Maçonaria não é mera entidade filantrópica. Ela se apresenta também como instituição com princípios filosófico-religiosos.
Por diversas vezes, ao longo dos séculos, a Igreja católica condenou a maçonaria. Nunca ficaram muito claras as razões aduzidas para essas condenações. Podemos talvez dizer que a Igreja condenava a Maçonaria por ser sociedade suspeita de heresia e de maquinar contra os poderes instituídos e contra a própria Igreja.
Com essa última conotação foi introduzida no antigo Código de Direito Canônico uma pena de excomunhão para os que ingressarem na Maçonaria.
Ficou claro para a igreja hoje que a Maçonaria é uma entidade com princípios filosófico-religiosos inconciliáveis com a doutrina cristã. Já não se considera o aspecto de “maquinação contra a igreja”. O novo Código de Direito Canônico não faz nenhuma referência à Maçonaria.
O Episcopado alemão, após seis anos de estudos, concluiu pela inconciliabilidade entre a igreja Católica e Maçonaria, pelos seguintes motivos:
a) o relativismo e o subjetivismo são convicções fundamentais na visão que os maçons têm do mundo;
b) o conceito maçônico da verdade nega a possibilidade de um conhecimento objetivo da verdade;
e) o conceito maçônico da religião é relativista: todas as religiões seriam tentativas, entre si competitivas, de anunciar a verdade divina, a qual, em última análise, seria inatingível. Tal conceito de religião implica uma visão relativista, que não pode conciliar-se com a convicção cristã; o conceito maçônico de Deus (Grande Arquiteto do Universo) é uma concepção marcadamente deísta: um “ser” neutro, indefinido e aberto a toda compreensão possível e impessoal, minando o conceito de Deus dos católicos e da resposta ao Deus que os interpela como Pai e Senhor;
e) a visão maçônica de Deus não permite pensar numa revelação de Deus, como se dá na fé e na tradição de todos os cristãos;
f) a idéia maçônica de tolerância deriva de seu relativismo com relação à verdade. Semelhante conceito abala a atitude do católico na sua fidelidade à fé e no reconhecimento do magistério da Igreja;
g) a prática ritual maçônica manifesta, nas palavras e nos símbolos, um caráter semelhante ao dos sacramentos, como se, sob aquelas atividades simbólicas, se produzisse algo que objetivamente transformasse o homem;
h) o conceito maçônico acerca do aperfeiçoamento ético do homem é absolutizado e de tal modo desligado da graça divina, que já não resta espaço algum para a justificação do homem, segundo o conceito cristão;
i) a espiritualidade maçônica pede a seus adeptos uma tal e exclusiva adesão para a vida e para a morte, que já não deixa lugar à ação específica e santificadora da igreja. Esta fica, de fato, sobrando.
No dia 26 de novembro de 1983, a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, deu uma declaração, reafirmando o “parecer negativo da Igreja a respeito das associações maçônicas, pois os seus princípios foram considerados inconciliáveis com a doutrina da Igreja e por isso permanece proibida a inscrição nelas”. Quem der o seu nome à Maçonaria, diz a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, está em pecado mortal. “Teria sido mais exato dizer que pratica uma transgressão objetivamente grave” (Pe. Jesús Hortal, Nota ao cân. 1.374 do Código de Direito Canônico).
Outras denominações cristãs aos poucos vão chegando à mesma conclusão que a Igreja Católica. Entre outros, citamos a igreja Anglicana da inglaterra, a Igreja Metodista da Inglaterra, a Igreja Presbiteriana da Escócia, a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
Como devemos agir na prática pastoral?
Parece-me que, de modo geral, em nossa região, a Maçonaria é considerada como uma espécie de clube de serviço, mais ou menos à semelhança do Rotary Club e Lions Club. Muitos de nossos fiéis, mesmo agentes de pastoral e outros bem engajados e participantes, são membros da Maçonaria. Estes dizem que não estão percebendo nada que contrarie a doutrina católica. Caso percebam contradições entre princípios da Maçonaria e doutrina da igreja Católica, devem fazer sua opção. Se, neste caso, optarem pela Maçonaria, já não serão católicos.
Se alguém nos consultar sobre se pode aceitar o convite para ingressar na Maçonaria, creio que devemos dissuadi-lo de aceitar tal convite, porque não há razões que justificam o ingresso de um católico na Maçonaria.

Com o abraço fraterno, Dom Lelis Lara, CSsR.

19 Respostas

  1. Everth,
    Não sou católico, porém já fui. Mas não sou maçom tbm. Eu partilho de tds as justificativas contrárias à Maçonaria, do seu ponto-de-vista cristão.
    No entanto, percebo que, incrível isso, a Igreja não se dá conta do número extraordinário mesmo de clérigos e bispos constituindo a Maçonaria. Sem contar na grande parte da nata da sociedade MUNDIAL. me desculpe, mas suspeito que até boa parte da cúpula em Roma participe da Maçonaria ou dos Illuminatti.
    Volto a reafirmar meu apoio às restrições impostas à Maçonaria. Por experiência própria, sei que lá não é um bom lugar!!
    Abçs e a Paz!!
    • Ebrael Shaddai,
      É muito triste ver que – realmente, como você me falou – muitos clérigos andam trocando a Igreja pela Maçonaria. O problema, no entanto, está nesses infelizes que preferem trair a Igreja e não na Igreja em si, que condena as associações maçônicas.
      Graça e paz.
      Salve Maria Santíssima!
  2. Everth,
    Sou católica e praticante, graças a Deus. Ministra da Palavra aqui na Diocese a qual pertence o Bispo Emérito Dom Lelis Lara. Não quero julgá-lo, porém estou triste e decepcionada, ainda não acredito que um bispo tão amado e respeitado por aqui, sequer visitou uma Loja Maçonica e muito menos que tenha proferido palavras de apoio a eles. Há tantos grupos de orações, de reflexões, lugares que ficam mais de um mês sem uma Santa Missa e o nosso bispo (emérito, é verdade!) prestigiando reuniões desse tipo?! Que pena!
    Concordo plenamente com a sua fala no último parágrafo do texto com que vc abre esta página. E, sinceramente peço a Deus que tudo isso não passe de um triste engano.
    Louvado seja o N S Jesus Cristo!
  3. Caro Everth, concordo com o primeiro comentador. E as maçonarias estão muito próximas das máfias – querem poder e dinheiro.
  4. Nunca li tamanha bobagem, caro Diogo. Estude a história de “sua” Igreja… estude mais, leia mais… abra sua cabeça !
  5. em 17/02/2010 às 16:39 Angélica
    RICO,VC É QUE TEM DE FICAR ESPERTO.
    A INDÚSTRIA DO ENTRETERIMENTO ESTÁ TODA CONTAMINADA PELA MAÇONARIA ILUMINATI SATÃNICA.
    SÃO FILMES E MÚSICAS CHEIAS DE MENSAGENS SUB-LIMINARES.QUEREM MANIPULAR O POVO.ACORDE.

  6. em 17/02/2010 às 16:49 Angélica
    ONDE ROLA GRANA ELES ESTÃO NO MEIO.NÃO FOI Á TOA QUE JESUS FALOU QUE O DEUS DELES (FARISEUS CABALISTAS ,PAIS ESPIRITUAIS DOS MAÇONS)É O MAMOM(DINHEIRO)
    http://www.realidadeoculta.com/olho.html
  7. em 18/02/2010 às 17:52 Angélica
    ESTE ARTIGO MOSTRA CLARAMENTE QUEM É OBAMA.
    A AMÉRICA QUE ABRA OS OLHOS COM ESTE DITADOR MARXISTA ILUMINATI DISFARÇADO,LOBO EM PELE DE OVELHA.
    http://noticiasprofamilia.blogspot.com/2010/01/sera-que-obama-e-uma-fraude-crista.html
  8. em 18/02/2010 às 17:58 Angélica
    Marqueteiro de Lula para Dilma e PT é o mesmo de Obama….
    VEJA O QUE ELE DIZ NO FINAL….
    A CARTA DOS DIREITOS “DESUMANOS” REVELA QUEM É QUEM…O MARXISMO PARECE SER A BESTA FERIDA DE MORTE QUE RESSUSCITA NO LIVRO DO APOCALIPSE…
    DEUS NOS LIVRE E GUARDE.E NOSSA SENHORA TAMBÉM.
    http://noticias.terra.com.br/brasil/noticias/0,,OI3996893-EI7896,00-Marqueteiro+de+Obama+confirma+trabalho+com+o+PT+para.html
  9. em 18/02/2010 às 18:18 Angélica
    GOVERNO GLOBAL POR MEIO DA FRAUDE:

  10. em 18/02/2010 às 18:38 Angélica
    parte 1:

  11. em 18/02/2010 às 18:46 Angélica
    PARTE 1 DO VÍDEO:

  12. em 20/02/2010 às 10:08 Angélica
    OLAVO CARVALHO TINHA MESMO RAZÃO AO DENUNCIAR O CLIMAGATE:
    http://veja.abril.com.br/240210/dogma-derrete-antes-geleiras-p-094.shtml
    NA ÉPOCA MEDIEVAL A TEMPERATURA MUNDIAL ERA MAIOR DO QUE A DE AGORA ,ISTO QUEBRA POR TERRA O ARGUMENTO DE QUE É O SER HUMANO O RESPONSÁVEL PELO AQUECIMENTO GLOBAL E O OPORTUNISMO DO IMPOSTO GLOBAL(ARGUMENTO PARA PRÉ INSTALAÇÃO DO GOVERNO ÚNICO MUNDIAL).
    OS GLOBALISTAS VÃO OPTAR AGORA PELOS TERREMOTOS PRODUZIDOS POR HAARP,EPIDEMIAS EM LABORATÓRIO,ETC….
    ESTA DE AQUECIMENTO GLOBAL NÃO COLA MAIS…
  13. em 20/02/2010 às 10:12 Angélica
    ESQUECI QUE UMA DAS OPÇÕES PRINCIPAIS DELES É INVENTAR UMA INVASÃO ALIENÍGENA…
    OBAMA ESTÁ DOIDINHO PARA LANÇAR ESTA FARSA NA MÍDIA.
  14. em 20/02/2010 às 10:32 Angélica

  15. em 23/06/2010 às 22:57 Antonio F. Silva
    será que ninguem pesquisa com seriedade neste país?
    jamais vi tanta baboseira junta com relação à Maçonaria, como afirmam ter certeza do que dizem se não se sabe o que os maçons fazem? é segredo, nunca revelado.
    por favor vejam o que Dom Elder Câmara disse da maçonaria….. pesquisem por favor.
  16. Dom Vital Maria, Bispo
    “Dom Vital sofreu a amargura da injustiça, mas se tornou um modelo fecundo como Pastor fiel às orientações da Igreja. Seu exemplo de fidelidade à doutrina do Sucessor de Pedro é um valioso estímulo a todos nós, do clero e do laicato.”
    por Dom Eugênio Cardeal Sales
    Dom Vital nasceu no Município de Pedras de Fogo, Paraíba, a 27 de novembro de 1844. Foi aluno em Recife e do Seminário de Olinda. Continuou seus estudos na França e ingressou no Convento dos Capuchinhos, em Versailles. Chamava-se Antonio e, na ordem, recebeu o nome de Frei Vital Maria. Completou sua formação em Toulouse e foi ordenado sacerdote a 2 de agosto de 1868. Nesse mesmo ano retornou ao Brasil e, em São Paulo, exerceu diversos cargos, inclusive o de Professor de Teologia. Aí recebeu, a 21 de maio de 1871, o nomeação para Bispo de Olinda. Ao pedido “para que o livrem de semelhante fardo, em razão da idade e da indignidade”, Pio IX respondeu: “Hás de estrenuamente defender a causa de Deus e nada omitir que possa dizer respeito à salvação e proveito do rebanho a ti confiado”. Uma diretriz marcada por uma premonição.
    Ao tomar posse, a 24 de maio do ano seguinte, já se percebiam os sinais de borrasca. Publicações anti-clericais chamavam-no de “ultramontano”. Em novembro desse mesmo ano, escreveu uma Carta Pastoral defendendo a Igreja, atacada pela imprensa. Dom Vital incomodava, por tentar corrigir graves falhas na vida diocesana. A resposta ao Bispo foi o anúncio pomposo de uma Missa e publicações dos nomes de maçons pertencentes a Irmandades, inclusive sacerdotes. O Pastor reage com prudência. Uma circular confidencial procura levá-los a obedecer à determinação da Igreja. Quase todos os eclesiásticos observaram a ordem dada. O interdito canônico a essas associações foi precedida de caridosa exortação, que explicitava “a pena imposta permanece em vigor, até à retratação da Irmandade, que fica em pleno gozo de seus direitos, na parte temporal e na administração de seus bens”.
    Houve recurso à Coroa. Pressionado pelo Governo Imperial, Dom Vital responde ao Ministro João Alfredo: “Se a minha resistência vai dar lugar a cenas tristes, só conheço um meio: peça o Governo Imperial à Santa Sé que me mande, quanto antes, para meu convento”. Chegando ao Rio de Janeiro, encarcerado no Arsenal de Marinha, recebe a visita de Dom Pedro Maria de Lacerda, Bispo do Rio, que lhe diz emocionado: “Vejo em Vossa Excelência um prisioneiro de Cristo; meu Clero e Cabido serão felizes pondo-se às suas ordens.” A amizade fraterna e a comunhão na defesa da verdade e da liberdade da Igreja uniram desde então Dom Vital e a diocese do Rio de Janeiro.
    O julgamento teve aspectos dramáticos e comoventes. O Sucessor do Apóstolos foi condenado, como incurso no Artigo 96 do Código Penal, a quatro anos de prisão, com trabalhos forçados, por crime inafiançável. A 22 de dezembro de 1873 Dom Vital foi recolhido à Fortaleza de São João.
    Pelas pressões do Duque de Caxias, foi anistiado pelo Decreto nº 5.933, de 17 de dezembro 1875 e reconhecida a inocência. A seguir, viaja a Roma, em visita “ad limina”. Ao ser recebido pelo Papa Pìo IX, este o abraçou com afeto e disse: “Aprovo tudo o que Vossa Excelência fez, desde o princípio”.
    Regressou à Diocese em 6 de outubro de 1876 e recebido triunfalmente. Iniciou, com entusiasmo, suas atividades pastorais. No entanto, agravou-se seu estado de saúde e embarcou para a Europa, em busca de tratamento. Escreveu ao Papa, com sua renúncia à Diocese, sem resultado. A medicina não conseguiu descobrir a enfermidade, que provocou misteriosos sintomas.
    Dom Vital morreu em Paris, a 4 de julho de 1878. Ao receber o Viático, diz: “Perdôo de coração aos meus inimigos e ofereço a Deus o sacrifício da minha vida”. Monsenhor de Ségur, na oração fúnebre, por ocasião das exéquias, afirmou que Dom Vital morreu envenenado. Assim terminou esse triste episódio, que é denominado a “Questão Religiosa”. Com ela, foram dados os primeiros passos para a correção de graves obstáculos ao florescimento da vida da Igreja no Brasil. Foi o início de um despertar.
    A desejada Beatificação será um reconhecimento de uma vida heróica, a serviço do Evangelho. Dom Vital sofreu a amargura da injustiça, mas se tornou um modelo fecundo como Pastor fiel às orientações da Igreja. Seu exemplo de fidelidade à doutrina do Sucessor de Pedro é um valioso estímulo a todos nós, do clero e do laicato. Agiu com prudência, corajoso sem ser audacioso, obedeceu ao apelo que, no futuro, seria feito por João Paulo II, no dia de sua eleição: “Não tenhais medo”.
    Autor: Dom Eugênio Sales
    Fonte: http://www.diocese.org.br
  17. Estou com uma dúvida, a mulher de uma maçom pode receber a Eucaristia?
    • Samuel,
      A mulher desse maçom só não pode receber a Eucaristia caso também ela seja maçom. Como teoricamente isso não é possível, a resposta à sua pergunta é sim, desde que não esteja em pecado mortal.
      Graça e paz.
      Salve Maria Santíssima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário